Sobre Arte e Poesia no Tempo do Niilismo: Uma leitura a partir de O homem sem conteúdo, de Giorgio Agamben

Autores

  • Carlos Arthur Resende

Resumo

Resumo: Procuramos abordar no seguinte estudo a relação entre arte e niilismo tomando como fio condutor a primeira obra do filósofo italiano Giorgio Agamben (1942), O homem sem conteúdo, publicada pela primeira vez em 1970. Percorre-se os argumentos centrais do texto (tais como a autonomia da arte como sua desvinculação do campo prático-político, a instalação de uma negatividade fundamental no seio da atividade artística etc.) com o fito de proporcionar a seguinte discussão: em que medida a filosofia, ao se propor julgar o belo e a arte como objetos de pensamento, não produziu uma transformação em outras esferas da vida humana (como a história e a política)? Pode a filosofia pensar a arte sem desenraizá-la de seu solo práticopolítico,
sem desarticular com isso uma morada humana no mundo? No sentido apontado por essas questões, articula-se uma discussão da obra de Agamben com textos de Platão e Heidegger (pensadores com os quais a bra agambeniana mantém constante diálogo).
Palavras-chave: Arte; Poesia; História; Niilismo.

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Publicado

2017-05-30

Como Citar

Arthur Resende, C. (2017). Sobre Arte e Poesia no Tempo do Niilismo: Uma leitura a partir de O homem sem conteúdo, de Giorgio Agamben. Revista Estudos Filosóficos UFSJ, (16). Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/estudosfilosoficos/article/view/2024

Edição

Seção

Artigos