Instrumentos de avaliação da dor crônica em idosos e suas implicações para a Enfermagem

Autores

  • Magda Carla de Oliveira Souza e Silva Escola de Enfermagem da UFMG
  • Patrícia Aparecida Barbosa Silva Escola de Enfermagem da UFMG
  • Líliam Barbosa Silva Escola de Enfermagem da UFMG
  • Sônia Maria Soares Escola de Enfermagem da UFMG

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.120

Palavras-chave:

Envelhecimento, Idoso, Avaliação da dor, Revisão

Resumo

A dor é um sintoma comum em idosos, interferindo na qualidade de vida tanto do indivíduo quanto dos familiares. Sua avaliação adequada é essencial para a abordagem gerontológica. Entretanto, permanece alguns questionamentos quanto à elaboração e validação de instrumentos de avaliação e mensuração da dor na população idosa brasileira. Assim, é objetivo deste artigo identificar por meio de uma revisão integrativa de literatura instrumentos de avaliação da dor em idosos, que estejam traduzidos e adaptados para a população brasileira. Foram encontrados diversos artigos que utilizavam escalas unidimensionais da dor, como a escala visual analógica e escalas verbais de descritores de intensidade. Como instrumentos multidimensionais, foram identificados dois questionários validados para aplicação em idosos brasileiros (questionário McGill e escala de percepção do locus de controle) e um questionário em processo de adaptação (Geriatric Pain Measure). A literatura recomenda escalas de observação comportamental para a avaliação da dor em idosos com déficit cognitivo. Entretanto, nenhuma destas escalas está adaptada para a população brasileira. Verifica-se que instrumentos unidimensionais têm sido largamente utilizados, porém criticados devido à incapacidade de capturar características multidimensionais da dor. Apesar das dificuldades inerentes à interpretação do escalonamento gerado, o questionário McGill é o mais comumente aplicado.

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Biografia do Autor

Magda Carla de Oliveira Souza e Silva, Escola de Enfermagem da UFMG

Enfermeira. Pós Graduanda em Nefrologia pelo Centro Universitário UNA. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cuidado e Desenvolvimento Humano da EEUFMG - Belo Horizonte / MG, Brasil. Email: dmagdacarla@yahoo.com.br

Patrícia Aparecida Barbosa Silva, Escola de Enfermagem da UFMG

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela EEUFMG. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cuidado e Desenvolvimento Humano da EEUFMG - Belo Horizonte / MG, Brasil. Email: patriciaaparecidabarbosasilva@yahoo.com.br

Líliam Barbosa Silva, Escola de Enfermagem da UFMG

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela EEUFMG. Servidora pública da Prefeitura Municipal de Betim/MG. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cuidado e Desenvolvimento Humano da EEUFMG - Belo Horizonte / MG, Brasil. Email: ligemeasbh@yahoo.com.br

Sônia Maria Soares, Escola de Enfermagem da UFMG

Enfermeira. Doutora em Saúde Pública. Docente do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais – EEUFMG. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Cuidado e Desenvolvimento Humano da EEUFMG - Belo Horizonte / MG, Brasil. Email: smsoares.bhz@terra.com.br

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Publicado

2012-04-10

Como Citar

Silva, M. C. de O. S. e, Silva, P. A. B., Silva, L. B., & Soares, S. M. (2012). Instrumentos de avaliação da dor crônica em idosos e suas implicações para a Enfermagem. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro. https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.120

Edição

Seção

Revisão Integrativa/Sistemática de Literatura