Pensar relações não-inocentes: Farmácia e Odontologia em São Paulo por um viés de gênero (1985 – 1906)

Autores

  • Isabella Bonaventura de Oliveira

Resumo

Através de uma perspectiva situada, este relato de pesquisa discutirá as controvérsias e alianças que permearam o processo de institucionalização da farmácia e odontologia em São Paulo na Primeira República. Tais grupos pretendiam se estabelecer como áreas separadas da medicina e, para tanto, buscaram firmar alianças: fundando suas sociedades científicas, como a Sociedade Farmacêutica Paulista (1895) e a Sociedade Odontológica Paulista (1903), bem como, veiculando seus periódicos específicos. Destaca-se que tais profissões se mostraram permeáveis à presença de mulheres, sobretudo após a criação da Escola de Farmácia no ano de 1898. Dessa forma, pretende-se compreender as questões de gênero que atravessaram esse processo de institucionalização. Procura-se discutir de que maneira a presença dessas agentes promove novos direcionamentos e problemas em relação às concepções ascéticas e ‘objetivas’ de ciência que farmacêuticos e dentistas pretendiam mobilizar.

Palavras–chave: Gênero, Escola de Farmácia e Odontologia, História das ciências.

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Publicado

2016-09-06

Como Citar

Bonaventura de Oliveira, I. (2016). Pensar relações não-inocentes: Farmácia e Odontologia em São Paulo por um viés de gênero (1985 – 1906). Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 11(1), 200–2013. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/1542

Edição

Seção

Artigos