A política e os afetos nas práticas de pesquisas feministas e o encontro com ‘mulheres negras jovens’
Resumo
Esse artigo discute a intersecção entre as escolhas teóricas, os afetos e as questões políticas implicadas nas práticas de pesquisas feministas em psicologia. O ato de pesquisar é aqui compreendido como a soma dessas várias escolhas que, juntas, definem o percurso metodológico que é perpassado por vínculos, (des)encontros, questionamentos, experiências, interesses, problemas e trocas, que acontecem no campo e com as/os sujeitas/os que nele circulam. As propostas epistemológicas do feminismo interseccional e o método do PesquisarCOM, foram as bases teórico-metodológicas que orientaram esse estudo a partir de um lugar situado, parcial e localizado. No entanto, foi por meio do encontro com as ‘mulheres negras jovens feministas’ e suas trajetórias de militância – naquilo que as aproximam e as distanciam, em decorrência das suas experiências de vida atravessadas pelos marcadores sociais de gênero, geração e raça – que o diálogo com esses modos de fazer pesquisa se concretizou.
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