Estresse ocupacional em formadores de professores do ensino básico: estudo com profissionais do Instituto de Formação de Professores Primários de Nampula-Moçambique

Autores

  • Gildo Aliante
  • Mussa Abacar

Palavras-chave:

Estresse ocupacional. Doenças profissionais. Saúde do trabalhador. Condições de trabalho.

Resumo

Este artigo objetivou compreender os fatores do estresse ocupacional em formadores de professores do ensino básico em Nampula-Moçambique e as respectivas estratégias de enfrentamento ao estresse. Trata-se de um estudo exploratório, do cunho qualitativo, que envolveu 20 formadores de professores. A coleta de dados foi por meio de um guião de entrevista semiestruturada e analisados com o recurso da técnica de análise de conteúdo. Os resultados indicam que os formadores investigados sentem-se estressados pelo trabalho e tal estresse ocupacional percebido se deve à falta de material de apoio, à planificação de aulas, à elaboração de exercícios, ao pagamento irregular dos salários e à sobrecarga de tarefas. O estresse sentido pelos formadores gera consequências  em nível pessoal,  organizacional  e familiar. Para fazer face a situações de estresse, os formadores recorrem essencialmente às estratégias paliativas. Esses resultados sugerem a concepção e implementação de programas preventivos e/ou interventivos sobre estresse no trabalho docente, com vista à melhoria e promoção de saúde e bem-estar no trabalho dos formadores.

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Publicado

2020-01-01

Como Citar

Aliante, G., & Abacar, M. (2020). Estresse ocupacional em formadores de professores do ensino básico: estudo com profissionais do Instituto de Formação de Professores Primários de Nampula-Moçambique. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 15(1), 1–13. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3698

Edição

Seção

Artigos