O Ser Mãe de um Filho com Doença Crônica:

Vivências do Cuidar

Autores

Palavras-chave:

cuidadores, doença crônica, poder familiar, iniquidade de gênero.

Resumo

A emergência de uma doença crônica na infância ou adolescência, impõe uma rotina de cuidados que são atribuídos como responsabilidade materna na família. Investigou-se as repercussões do cuidar para as mães, cujos filhos têm alguma doença crônica e são acompanhados por um hospital de Vitória/ES. Realizou-se uma pesquisa qualitativa que entrevistou 8 mães, em sua maioria negras, com uma renda média de 2 salários mínimos mensais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo e emergiram as seguintes categorias: A emergência do diagnóstico; Mudanças na vida da mulher-mãe após o diagnóstico; Concepções de cuidado e responsáveis por ele; Impactos do cuidado para a mulher-mãe; Como se dá a participação do pai no cuidado do filho (a)?; O hospital como local de suporte. Conclui-se que mães continuam sendo as principais cuidadoras, sendo impactadas negativamente pelo diagnóstico da doença e principalmente, por não ter com quem compartilhar os cuidados com o filho.

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Biografia do Autor

Rovena Milbratz Martins, Universidade Federal do Espirito Santo

Psicóloga graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo, com especialização em Saúde da Criança e do Adolescente, na modalidade Residência Multiprofissional, pela UFES juntamente com o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM).

Luciana Bicalho Reis, Professora Departamento de Psicologia UFES

Psicóloga pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Mestre e Doutora em Psicologia pela UFES. Professora Adjunta da UFES/Departamento de Psicologia

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Publicado

2022-11-28

Como Citar

Martins, R. M., & Reis, L. B. (2022). O Ser Mãe de um Filho com Doença Crônica: : Vivências do Cuidar. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 17(1), 17. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/4302

Edição

Seção

Artigos