http://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/issue/feedRevista Pesquisas e Práticas Psicossociais2022-11-28T00:00:00-03:00Rafael Siqueira de Guimarãesppplapip@ufsj.edu.brOpen Journal Systems<span>Pesquisas e Práticas Psicossociais é uma publicação eletrônica, de acesso aberto na internet, mantida pelo Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial e pelo Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal de São João Del-Rei (LAPIP/PPGPSI/UFSJ), Minas Gerais. Recebeu conceito B2 na avaliação QUALIS divulgada em 2016. Sua missão é publicar artigos originais relacionados a processos psicossociais e socioeducativos, com o objetivo de difundir e debater avanços e inovações nessa área. A revista tem três edições por ano. Contribuições podem ser enviadas nas seguintes categorias: relato de pesquisa, estudo/ensaio teórico, relato de prática, revisão crítica da literatura, comunicação breve, cartas, resenhas, notícias sobre o campo de estudo, debates, entrevistas e traduções autorizadas. As normas estão no site: </span><span><a href="http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/about/editorialPolicies#sectionPolicies" target="_blank" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-BR&q=http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/about/editorialPolicies%23sectionPolicies&source=gmail&ust=1507041854700000&usg=AFQjCNFEsDFT9edE3_KebN2h0HkHJn9dmg">http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/about/editorialPolicies#sectionPolicies</a><br /></span>http://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3760A Psicologia Social Comunitária e as Epistemologias do Sul:2022-08-17T10:31:56-03:00Maximiliano Rodriguesmaximiliano.rodrigues@hotmail.comAndréa Moreira Limaandrea.m.lima10@gmail.comMarcos Vieira Silvamvsilva@ufsj.edu.br<p>O presente ensaio busca comentar as principais aproximações entre a Psicologia Social Comunitária e as Epistemologias do Sul, a partir de perspectivas pós-coloniais. Além disso, pretende-se problematizar os desafios desses campos de conhecimento no desenvolvimento de práticas capazes de contribuir para a emancipação das populações oprimidas. Na primeira parte, propõe-se contextualizar o surgimento e desenvolvimento da Psicologia Social Comunitária no Brasil. Na segunda, são apresentadas as Epistemologias do Sul, suas críticas e contribuições. Em seguida, são discutidas algumas aproximações entre a Psicologia Social Comunitária e as Epistemologias do Sul. Por fim, são problematizados alguns desafios para o desenvolvimento de uma práxis emancipatória em contextos neoliberais.</p>2022-12-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/4303Medicalização na infância:2022-08-26T07:31:21-03:00Jackeline Santos Neves Silvajackelinesilva2006@hotmail.comDaniele de Andrade Ferrazzadaferrazza@uem.brHilusca Alves Leitehilusca.leite@yahoo.com.br<p>Nas últimas décadas, tem-se observado um aumento das prescrições medicamentosas, fenômeno relacionado ao processo mais amplo de medicalização da sociedade, que consiste na transformação de questões e dificuldades corriqueiras da vida em objetos de intervenção exclusivamente médica. Nesse escopo, tal processo de medicalização também tem se inserido nos espaços escolares, sobretudo à procura de indivíduos que não atendam às expectativas de comportamento e aprendizagem. Diante disso, a presente pesquisa analisou prontuários de crianças encaminhadas a um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) de um município do norte do Paraná, com o intuito de investigar os fatores determinantes da prescrição de psicofármacos, principalmente nos casos diagnosticados com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Por meio dos resultados da pesquisa, foi possível perceber que a educação tem se amparado no uso de diagnósticos psiquiátricos e medicações com a pretensão de suprimir as diversidades subjetivas que constituem o espaço escolar e amenizar questões que seriam do âmbito pedagógico.</p>2022-12-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3187Assistência ao Parto Hospitalar em Belo Horizonte:2022-06-20T14:21:57-03:00Cassia Batistacassiabeatrizb@gmail.comClaudia Natividadeclaudianati@hotmail.comLetícia Gonçalvesleticia1goncalves@yahoo.com.br<p class="Padro">O PET-Saúde – Rede Cegonha em Belo Horizonte buscou conhecer a vivência das mulheres na assistência à saúde durante o período gravídico. Para tal, na perspectiva da história oral, foram entrevistadas e acompanhadas 22 mulheres grávidas usuárias do SUS, residentes em uma região da cidade de alto risco. Como objetivo de ampliar e problematizar a política de humanização do parto e as práticas de enfrentamento da violência obstétrica, resgatamos nas narrativas das mulheres elementos sobre a vivência na maternidade e recortamos aqui a experiência delas em quatro etapas: a) a chegada na maternidade; b) O pre-parto e suas dores; c ) Procedimentos no parto e d) o acesso às informações e consentimento para as intervenções. A discussão se localiza no interior de uma política ampla de Saúde da Mulher que, apesar de todos os avanços, ainda naturaliza a maternidade e hospitaliza o parto, distanciando-se da proposta de humanização que é capturada na assistência às mulheres. </p>2022-11-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/4297Entre as delicadezas e as agruras do cotidiano das ruas:2022-07-07T08:11:00-03:00Moises Romaninimoisesromanini@yahoo.com.br<p>Diante do atual cenário político e social de desinvestimentos nos serviços públicos de saúde mental e das sucessivas tentativas de desmonte da Rede de Atenção Psicossocial, este manuscrito tem como objetivo apresentar e discutir a trajetória coletiva de uma equipe de Consultório na Rua. Esta pesquisa está inserida no espectro das pesquisas participativas. Adotaram-se como estratégias metodológicas a observação participante, o diário de campo, as entrevistas narrativas (com usuários e profissionais) e os grupos de discussão com os profissionais de uma equipe de Consultório na Rua. Nessa trajetória vislumbramos as dificuldades vivenciadas por essa equipe em seus processos de trabalho e sua importante função de acolher a população de rua, de um modo geral, e usuários de drogas, especificamente. Ao acolher, seja nas ruas seja na base fixa, promove a desconstrução de noções naturalizadas de rede e de acolhimento.</p>2022-11-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/2941Possíveis desdobramentos do ambiente de luto na velhice:2022-07-07T08:28:42-03:00Ester Benedita Santos Cavalcanteester_ibalov@hotmail.comMaria Isabel Rosa da Silva Arellobel_arello@hotmail.com<p>A partir de nossa experiência enquanto psicólogas do Programa de Residência do Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI/UnaTI/UERJ), selecionamos duas das principais demandas de encaminhamentos dirigidos aos profissionais de psicologia: as queixas de esquecimento e o diagnóstico de depressão. Nossa aposta metodolNossos pressupostos teórico-clínicos foram as coordenadas contidas nas obras de Freud e no ensino de Lacan, assim como nos comentadores de ambos. Nossa aposta metodológica foi a feitura de uma revisão da literatura produzida acerca do tema, sobretudo no que diz respeito ao luto e às questões impulsionadas pelo envelhecimento, que fossem ao encontro de nossa experiência. Assim, por meio de nossa experiência, analisamos que não é incomum que os episódios de esquecimento e o diagnóstico de depressão se deem em meio a um ambiente de luto.</p><p> </p><p><strong>Palavras-chave: </strong>psicanálise; velhice; luto.</p>2022-11-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3848Entre grades e macas:2022-06-10T16:36:03-03:00Luziane de Assis Ruela Siqueiraluzianesiq@gmail.comPriscila Simenc Rocha Lopessimencpsi@gmail.com<span>Os “Loucos” são, historicamente, considerados um risco à sociedade. A literatura aponta que essa parcela da população vem sofrendo por anos com a desassistência em seus direitos elementares, lançados aos manicômios e em presídios, sem oportunidade de tratamento adequado. Quem são essas pessoas? Essa indagação nos motivou ao objetivo de compreender as características da população com transtorno mental que estão em cumprimento de Medida de Segurança na Unidade de Custódia do Espírito Santo. Utilizamos a análise documental junto aos prontuários, o ethos cartográfico e a pesquisa como acontecimento, o que nos permitiu perceber os jogos de força e as estratégias de poder que orientam nossa percepção. Neste artigo relatamos a fase de análise documental. Obras de Foucault nos conduziram sobre o processo de construção da noção de louco como indivíduo perigoso, indigno de existência no espaço social. Percebemos que as histórias escritas não correspondiam à história completa e suas existências não se reduzem ao crime outrora praticado. </span>2022-12-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/4322Redução de Danos e o Cuidado de Usuários de Substâncias Psicoativas em uma Emergência Psiquiátrica2022-08-02T20:53:21-03:00Carolina dos Santos Garbelotticarolsgarbelotti@gmail.comDaniele de Andrade Ferrazzadaferrazza@uem.br<p>O objetivo desta pesquisa foi analisar os discursos e práticas dos profissionais em relação aos usuários de álcool e outras drogas de uma Emergência Psiquiátrica de uma cidade do interior do Estado do Paraná, com especial atenção às ações de Redução de Danos (RD). Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os profissionais do dispositivo de saúde. A pesquisa mostra que os discursos e práticas dos profissionais do serviço estão fundamentados em contradições e ambiguidades perpassadas ora pela perspectiva do proibicionismo, ora pelo cuidado pautado na Redução de Danos, o que evidencia a iminente necessidade de realizar ações de formação para atuação de profissionais na lógica da Atenção Psicossocial.</p>2022-11-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3627Acompanhamento terapêutico no serviço residencial terapêutico:2022-07-07T08:09:44-03:00Luís Felipe Ferroluisfelipeferro@gmail.comBeatriz Benício dos Santosbiah.besan@gmail.com<span>A partir do final de 1970, o movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil passou a propor formas de cuidado comunitário e singularizado para pessoas com transtornos mentais. Com o fechamento de leitos em Hospitais Psiquiátricos, foram criados os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), buscando oferecer moradia e propor inclusão social àqueles cujos laços sociais foram rompidos pela longa institucionalização. Neste contexto, o Acompanhamento Terapêutico (AT) vem se destacando como um dispositivo para compor aliança entre cuidado comunitário e inclusão social. O objetivo deste artigo é descrever a experiência do projeto de Extensão </span><span>“Acompanhamento Terapêutico em Saúde Mental: suporte para inclusão e (re) construção do cotidiano”, o qual realiza </span><span>ATs em um SRT do município de Curitiba. Para compilação e análise de dados foi utilizado o diário de campo, produzido durante os acompanhamentos. A partir da análise dos dados foram elencadas categorias temáticas, apresentando potencialidades e limitações do AT nesse contexto.</span>2022-11-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/4302O Ser Mãe de um Filho com Doença Crônica: 2022-07-07T08:20:56-03:00Rovena Milbratz Martinsrovenamilbratz@gmail.comLuciana Bicalho Reisluciana.b.reis@ufes.brA emergência de uma doença crônica na infância ou adolescência, impõe uma rotina de cuidados que são atribuídos como responsabilidade materna na família. Investigou-se as repercussões do cuidar para as mães, cujos filhos têm alguma doença crônica e são acompanhados por um hospital de Vitória/ES. Realizou-se uma pesquisa qualitativa que entrevistou 8 mães, em sua maioria negras, com uma renda média de 2 salários mínimos mensais. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo e emergiram as seguintes categorias:<strong> </strong>A emergência do diagnóstico; Mudanças na vida da mulher-mãe após o diagnóstico; Concepções de cuidado e responsáveis por ele; Impactos do cuidado para a mulher-mãe; Como se dá a participação do pai no cuidado do filho (a)?; O hospital como local de suporte. Conclui-se que mães continuam sendo as principais cuidadoras, sendo impactadas negativamente pelo diagnóstico da doença e principalmente, por não ter com quem compartilhar os cuidados com o filho.2022-11-28T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3165Estigmas relacionados ao design da cadeira de rodas2022-05-27T11:07:53-03:00Michele Barthmibarth@feevale.brJacinta Sidegum Rennerjacinta@feevale.brMarcus Levi Lopes Barbosamarcusl@feevale.brA cadeira de rodas é considerada um símbolo de deficiência, causando insatisfação a seus usuários. O objetivo geral deste estudo foi identificar os principais estigmas relacionados ao design da cadeira de rodas. A pesquisa é de gênero teórico e metodológico, de natureza básica e exploratória. Quanto aos procedimentos técnicos é uma pesquisa bibliográfica. Foram selecionados nove estudos de campo que envolvem pessoas com e/ou sem deficiência na compreensão do significado atribuído a cadeira de rodas. Verificou-se que o olhar diferenciado e o sentimento de compaixão das pessoas sem deficiência foram as principais relações com o estigma do produto. O design da cadeira de rodas hospitalar é o que mais transmite emoções negativas. Observou-se ainda que estudos qualitativos se mostraram mais eficazes na compreensão do estigma. Acredita-se que sejam necessárias mudanças expressivas no design das cadeiras de rodas para reduzir sua estigmatização.2022-12-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociaishttp://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/4288Os lutos das mulheres aprisionadas referentes aos relacionamentos afetivo-sexuais2022-07-24T10:44:53-03:00Ana Cristina Costa Figueiredopsianacristina@hotmail.comMárcia Stengelmarciastengel@gmail.com<p>O aprisionamento traz inúmeras perdas para as pessoas encarceradas, sobretudo, para as mulheres, que enfrentam barreiras para a manutenção dos vínculos afetivo-sexuais com os(as) companheiros(as), além de serem frequentemente abandonadas. O presente artigo visa compreender as perdas referentes aos relacionamentos afetivo-sexuais das mulheres aprisionadas. Realizou-se uma pesquisa qualitativa em um presídio misto, onde foram conduzidos seis estudos de caso. Os dados foram analisados por meio dos seguintes referenciais teóricos: Teoria do Apego, de John Bowlby; perdas ambíguas, conforme Pauline Boss; lutos não reconhecidos, segundo Kenneth Doka. Através da análise, constatou-se que grande parte das perdas são ambíguas, caracterizadas pela falta de clareza acerca do que foi perdido. O apontamento das perdas ambíguas e a nomeação do luto como não reconhecido poderá auxiliar na validação social e intrapsíquica desse processo, contribuindo para o seu enfrentamento pelas mulheres aprisionadas e construção de uma sociedade que reconhece o luto em suas diferentes manifestações.</p>2022-11-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais