O um: que ele não acesse o zero – análise de uma neurose em a Hora da Estrela de Clarice Lispector

Autores

  • Gláucio Silva Camargos

Resumo

Quem vive sabe, mesmo sem saber que sabe. Assim é que os senhores sabem mais do que imaginam e estão se fingindo de sonsos... e esse oco é o tudo que eu jamais posso ter. Mais que isso. Nada. Mas o vazio tem o valor e a semelhança do pleno. – C. L

Neste trabalho temos como meta estudar aspectos do discurso e do universo psíquico de Rodrigo S. M., narrador-personagem em A Hora da Estrela – de Clarice Lispector. Evocamos a questão da ausência, da falta, do vazio, que encontra apoio nas palavras. Essa questão do vazio tem adquirido um papel central no entendimento de várias ciências como a física, a sociologia, a antropologia e a psicanálise. Nesta última a falta lança luz sobre a etiologia de vários estados psicológicos que se evidenciam no discurso e, que pelo discurso podem ser modificados. Nesse âmbito as representações pelas palavras criam uma vasta gama de quadros artísticos representativos maiores que se expressam na literatura, teatro e cinema. 

 

Palavras-Chave: Linguagem; Discurso; Vazio.

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Publicado

01-07-2016

Como Citar

Silva Camargos, G. (2016). O um: que ele não acesse o zero – análise de uma neurose em a Hora da Estrela de Clarice Lispector. Analytica: Revista De Psicanálise, 5(9), 108–126. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/analytica/article/view/2046