Entre o trauma e a toxicomania, o que resta do sujeito?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69751/arp.v12i23.4788

Palavras-chave:

psicanálise, trauma, toxicomania.

Resumo

O artigo propõe um debate sobre a presença e a reincidência do trauma no sujeito a partir da apresentação de um caso de toxicomania. Com o caso, busco evidenciar o que há de singular na repetição reproduzida pelo sujeito e indago a possibilidade de construção simbólica e imaginária sobre o traumático, bem como debato o exercício da escuta analítica em um contexto institucional. Em última instância, tenho como objetivo discutir quando o aparecimento evanescente do sujeito do inconsciente se faz presente no modo de acesso do sujeito à droga. Argumento sobre quando o traumático se fixa como cena, bem como o efeito decorrente dessa cena na posição que o sujeito ocupa mediante o Outro na toxicomania, com seu gozo. A clínica psicanalítica abre espaço para a presença do sujeito e, com isso, oportuniza uma reconstrução e uma releitura da cena potencialmente traumática. É possível concluir que não cabe à Psicanálise recuar perante o trabalho clínico a ser realizado com os toxicômanos, pois é sempre o sujeito com a singularidade do seu sintoma que está em questão.

Palavras-chave: Psicanálise. Trauma. Toxicomania.

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Biografia do Autor

Maria Eduarda Freitas Moraes, Universidade Federal de Santa Maria

Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Santa Maria. Mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria. Especializanda em Psicanálise e Contemporaneidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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Publicado

07-12-2023

Como Citar

Eduarda Freitas Moraes, M. (2023). Entre o trauma e a toxicomania, o que resta do sujeito?. Analytica: Revista De Psicanálise, 12(23). https://doi.org/10.69751/arp.v12i23.4788