A psicose em Lacan: mutações da teoria a partir da clínica

Autores

  • Denner Rodrigues G. Santos
  • Cristina Moreira Marcos

DOI:

https://doi.org/10.69751/arp.v12i23.5319

Resumo

Este artigo pretende investigar quais definições sobre a psicose encontram-se na teoria psicanalítica lacaniana, entre as décadas de 1950 e 1960. Faremos um percurso localizando como Lacan parte da Psiquiatria em direção às ideias de Freud, retirando a psicose de uma condição patológica elevando-a a uma das três estruturas clínicas. Interrogaremos o que faz da psicose, na década de 1950, uma estrutura marcada por um déficit simbólico em relação à neurose e apresentaremos a concepção lacaniana acerca dos fenômenos elementares presentes no desencadeamento da psicose, o mecanismo estruturante dos sujeitos psicóticos e a solução apontada por Lacan para estabilização da crise. Quanto à década de 1960, introduziremos o objeto real formulado por Lacan, o objeto a, buscando descrever as principais implicações dessa nova teorização para a concepção de psicose. Ao compararmos esses dois momentos da teoria lacaniana, buscamos demonstrar como a introdução do objeto a modifica o paradigma lacaniano acerca da psicose fundado na forclusão do Nome-do-Pai.

Palavras-chave: Psicose. Psicanálise. Lacan.

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Publicado

07-12-2023

Como Citar

Rodrigues G. Santos, D., & Moreira Marcos, C. (2023). A psicose em Lacan: mutações da teoria a partir da clínica. Analytica: Revista De Psicanálise, 12(23). https://doi.org/10.69751/arp.v12i23.5319