O desejo puro de Antígona: ética lacaniana e dimensão trágica

Autores

  • Flávia Gaze Bonfim Associação Fluminense de Reabilitação

Palavras-chave:

Ética, psicanálise, desejo, tragédia, comédia.

Resumo

Este artigo busca retomar a discussão sobre a ética posta por Lacan no Seminário 7 articulada a partir da tragédia grega Antígona. Para Lacan, Antígona é uma figura ilustrativa para a psicanálise no sentido de manter uma postura radical de “não ceder a seu próprio desejo”. Com isso, o ensino lacaniano nos aponta para uma ética do desejo que se situa para além do bem e que não se assemelha a um sistema de prescrições, sendo a psicanálise a única que configura plenamente o projeto de uma ética sem obrigação.

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Biografia do Autor

Flávia Gaze Bonfim, Associação Fluminense de Reabilitação

Psicóloga. Psicanalista. Mestre em Pesquisa e Clínica em Psicanálise pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Supervisora do setor de Psicologia Geral da Associação Fluminense de Reabilitação.

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Publicado

18-09-2016

Como Citar

Bonfim, F. G. (2016). O desejo puro de Antígona: ética lacaniana e dimensão trágica. Analytica: Revista De Psicanálise, 5(8), 129–149. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/analytica/article/view/1573