Interrogando o dispositivo de segurança na judicialização da vida: notas biopolíticas

Autores/as

  • Flávia Cristina Silveira Lemos
  • Dolores Galindo
  • Renata Vilela Rodrigues

Palabras clave:

Saúde. Biopolítica. Judicialização. Subjetividade. Capacidade.

Resumen

O presente artigo objetiva analisar práticas de judicialização da saúde na atualidade como um dos efeitos da biopolítica contemporânea. A gestão de riscos e perigos é colocada no centro das encomendas pelo direito à saúde e dispara uma inflação judicial como pedido de segurança. Problematizar essa racionalidade produtora de biocidadanias por uma bioletigimidade é uma preocupação neste ensaio teórico. O Estado Democrático de Direito nasce com a emergência de uma sociedade de direitos e a extensão da Medicina Social como balizas da política da vida, pautada no governo da saúde, em prol do aumento de capacidades e desempenhos. Assim, a biopolítica passa a ser modulada pela produção da autonomia e do ativismo dos sujeitos biológicos. Esses biocidadãos seriam demandantes do acesso à saúde, ao exercício de capacidades e à possibilidade de escolher formas de viver.

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Publicado

2020-01-01

Cómo citar

Cristina Silveira Lemos, F., Galindo, D., & Vilela Rodrigues, R. (2020). Interrogando o dispositivo de segurança na judicialização da vida: notas biopolíticas. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 15(1), 1–11. Recuperado a partir de http://seer.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3706

Número

Sección

Artigos