“NEM TUDO SÃO FLORES”:
O AGRONEGÓCIO DAS FLORES E O TRABALHO DAS MULHERES EM SÃO BENEDITO-CE
Resumo
Este trabalho analisa a mão de obra feminina no agronegócio das flores no município de São Benedito-CE, cujo setor tem se destacado no Ceará e, em especial, na Chapada da Ibiapaba. Aqui a produção de flores se inicia a partir do ano 2000 através da vinda da empresa Reijers Produção de Rosas S.A que já atuava no sul do país e chega ao município de São Benedito/CE com um novo modo de produção, que são as flores, O estudo apresentado concretizou-se mediante as bibliografias a respeito das temáticas e conceitos trazidos na discussão, bem como as visitas de campo para conhecimento dos sujeitos pesquisados, no caso, as mulheres. O trabalho buscou ainda, aprofundar as narrativas pessoais, ou seja, a subjetividade dos sujeitos envolvidos alinhando-se com a pesquisa documental, os registros fotográficos. Desse modo, a pesquisa perpassa pelas definições e desmistificações das políticas do agronegócio e revela o recorte trabalhado a partir da inserção da mão de obra feminina no agronegócio das flores. Nesse momento da pesquisa os sujeitos cujos nomes foram substituídos por codinomes das flores que elas mulheres produzem na fazenda, revelam por meio de suas falas, as expectativas, os medos, os anseios e os sonhos que trazem enquanto mulheres, esposas e mães e trabalhadoras, direcionando o fechamento dessa pesquisa e as conclusões das análises propostas e nos fazendo entender o real sentido do título desse trabalho que “Nem tudo são flores”.
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