OS PROCESSOS DE DESERTIFICAÇÃO E ARENIZAÇÃO:
REFLEXÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS
Resumo
O presente artigo tem como objetivo principal contextualizar os temas desertificação e arenização. Ambos os conceitos apresentam distinções de âmbito espacial e temporal. As variáveis que os tangenciam são passíveis de inter-relações naturais e sociais nas suas múltiplas dimensões. Os contextos selecionados por nós visam dar suporte para uma compreensão de como esses fenômenos naturais estão dispostos no espaço geográfico, na medida que são resultados e resultantes da ação humana. Nesse sentido, uma aproximação com o modelo conceitual da compreensão da Paisagem, proposto por Bertrand (1972), pode fornecer subsídios metodológicos na compreensão de alguns fenômenos, através da abordagem sistêmica. O uso dos conceitos mencionados – desertificação e arenização – por professores de Geografia na educação básica, também pode ser um dos pilares estimulantes deste trabalho ensaístico, pois pretende ir além do plano acadêmico, no intuito de favorecer possibilidades teórico-metodológicas ao professor-pesquisador da educação básica. O acesso ao conhecimento, a partir do raciocínio geográfico sistêmico, também pode ser construído a partir dos temas relacionados ao processos físicos-naturais distribuídos nos lugares da experiência humana direta e/ou indireta. Pensamos que o sujeito-professor-pesquisador se faz presente sob uma ética da ação profissional e social permanente, um estímulo para seguirmos inquietos e aprendizes contumaz na leitura e compreensão das metamorfoses do espaço geográfico.
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