GEOPOLÍTICA MUNDIAL E A COPA DO MUNDO MASCULINA

UM EXERCÍCIO DE PERIODIZAÇÃO

Autores

Resumo

Desde a antiguidade o esporte ocupa um lugar de destaque na política nacional dos países, seja como celebração da paz, instrumento de alienação, como mecanismo de afirmação de uma política de classes e do nacionalismo ou como mercadoria em um mercado global. A utilização do esporte, especialmente, na forma de megaeventos esportivos para fins geopolíticos e mercadológicos está associada ao crescimento dos meios de comunicação em massa e do alcance global que estes eventos possuem. Somado a isso, no final do século XX, o cientista político Joseph Nye propôs o conceito soft power como contraponto ao conceito de poder relacionado ao uso da força, militar e econômica. Desde então, este conceito vem sendo utilizado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento para tratar fenômenos contemporâneos distintos, entre os quais o uso das competições esportivas internacionais como estratégias de exercício de poder. A partir desses pressupostos, este artigo se propõe a um exercício teórico de periodização das Copas do Mundo FIFA Masculinas, do ponto de vista geopolítico, de modo que sirva como instrumento de análise das estratégias de soft power realizadas nas últimas décadas. A proposta aqui feita permite ler os megaeventos esportivos pelas lentes do neoliberalismo, que muda radicalmente as estruturas políticas internacionais e a forma como os países exercem seu poder, seja por meio de recursos militares e econômicos ou culturais.

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Biografia do Autor

Jaqueline Floria Baumgaertner, Universidade de São Paulo

Mestranda em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo (PPGH-DG-USP)

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Publicado

2024-08-01

Como Citar

Baumgaertner, J. F. (2024). GEOPOLÍTICA MUNDIAL E A COPA DO MUNDO MASCULINA: UM EXERCÍCIO DE PERIODIZAÇÃO . Revista Territorium Terram, 7(12), 525–543. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5504