CIDADES DE PORTE MÉDIO, PROTOMÉDIAS OU REGIONAIS?
UM ESTUDO SOCIODEMOGRÁFICO DA REDE URBANA DE ALAGOAS
Resumo
A urbanização capitalista em curso reproduz ambientes urbanos cada vez mais desiguais em suas diversas escalas. A dinâmica espacial das cidades brasileiras remete as suas condições econômicas e demográficas para escalonar sua posição na rede urbana. Por meio dos estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e de pesquisadores urbanos, foi possível evidenciar as características dos municípios brasileiros e hierarquizá-los. O presente artigo objetiva identificar variáveis que, adensado a um embasamento teórico consolidado, possa categorizar as cidades alagoanas com população entre 50 mil e 100 mil habitantes. Metodologicamente, o estudo de viés quali-quantitativo, se sustenta na literatura e em publicações de pesquisadores que avaliaram a dinâmica urbana no Brasil e na América Latina. Utilizaram-se dados secundários disponíveis em portais oficiais que passaram por tratamento utilizando-se o software QGis 3.16.14 para auxiliar a produção dos mapas. As variáveis selecionadas foram: Produto Interno Bruto, população total, renda per capita, taxa de desemprego e índice de desenvolvimento humano municipal. O resultado da pesquisa apontou para a seguinte classificação: Coruripe, União dos Palmares, São Miguel dos Campos e Delmiro Gouveia estão em transição podendo ser classificadas como cidades regionais em detrimento a Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios e Penedo que se classificam como cidades protomédias e tendo Rio Largo uma cidade de porte médio propriamente dito. O presente estudo elencou novas perspectivas para classificação das cidades, mais especificamente, as que constituem um contingente populacional intermediário tendo como perspectivas avanços nos estudos.
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