A DIMENSÃO DO ESPORTE EM ALFENAS-MG
VALORIZAÇÃO DA CIDADE, CONSUMO E FETICHISMO
Resumo
Compreende-se que o debate sobre o esporte, sobretudo amparado no aspecto do modo de vida, encontra-se amparado no debate da Geografia do Esporte. Entretanto, há de se mencionar que o debate sobre o modo de vida, o espaço urbano e o cotidiano pauta-se nos debates sobre o Direito à Cidade. É neste entrelace que este referido artigo encontra-se, no contexto de esmiuçar a supramencionada temática no bojo das discussões da Geografia do Esporte em Mascarenhas (1999) a partir da cidade e o Direito à Cidade em Carlos (2020) e Lefebvre (1968). Para tal, o presente trabalho tem como o objetivo apresentar a dimensão do esporte em Alfenas-MG a partir da produção do espaço urbano e as práticas de seus agentes transformadores. Neste diapasão, aponta-se que o referido artigo faz parte de um projeto de Iniciação Científica em andamento e utilizou-se a pesquisa bibliográfica, com a revisão de textos das temáticas sobre a Geografia do Esporte e o Direito à Cidade, por meio de livros, artigos científicos, bem como do Banco de Tese e Dissertações da CAPES, juntamente o trabalho de campo no município de Alfenas-MG em 2024, para basilar a supradita pesquisa. Neste contexto, Alfenas apresenta-se na conjuntura do fetichismo do consumo, no qual a valorização da cidade perpassa como premissa da amálgama do poder público com a iniciativa privada. É imperioso ressaltar o papel do poder público municipal, no que tange essa valorização da cidade a partir do esporte, como um expoente de segregação socioespacial, bem como ponto norteador neste modelo de cidade como uma mercadoria. O projeto do Cidade Escola se coloca na convergência do mercado, como um projeto político nesta valorização do espaço, de maneira frágil, onde o contexto do Direito à Cidade apresenta-se como um elemento agregação de valor aos projetos, em um discurso eleitoreiro, muito além de fato da práxis deste Direito à Cidade.
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