EMERGÊNCIA CLIMÁTICA NO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE

OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA EMISSÃO DOS GASES DE EFEITO ESTUFA

Autores

Resumo

A intensificação das emissões de gases de efeito estufa (GEE), resultantes de atividades antrópicas como o desmatamento e a agropecuária, tem agravado os efeitos da emergência climática em ecossistemas sensíveis, como o Pantanal sul-mato-grossense. Esta pesquisa analisa a vulnerabilidade socioespacial associada ao avanço das emissões de GEE em municípios e sub-regiões localizados na porção sudeste do bioma, com destaque para Miranda, Aquidauana e Abobral. A partir de dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG, 2023) e de revisão bibliográfica especializada, foram identificados os principais vetores de emissão e os impactos ambientais e sociais decorrentes, como a degradação de áreas úmidas, os incêndios florestais e o aumento da exposição de populações tradicionais a riscos climáticos. O estudo propõe estratégias de mitigação alinhadas à realidade regional, incluindo a recuperação de áreas degradadas, a adoção de práticas agropecuárias de baixa emissão, o controle do desmatamento e o fortalecimento da educação socioambiental como instrumento de transformação territorial. A construção de políticas públicas intersetoriais e territorializadas é apontada como caminho necessário para reduzir a vulnerabilidade do Pantanal frente à crise climática e promover um modelo de desenvolvimento ambientalmente justo e resiliente.

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Biografia do Autor

Milena da Silva Ayala, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Mestranda em Geografia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS-CPAQ

Vicentina Socorro da Anunciação, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professora do Programa de Pós Graduação em Geografia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS-CPAQ

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Publicado

2025-12-20

Como Citar

Ayala, M. da S., & Anunciação, V. S. da. (2025). EMERGÊNCIA CLIMÁTICA NO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL NA EMISSÃO DOS GASES DE EFEITO ESTUFA. Revista Territorium Terram, 8(16), 614–631. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5986