O gozo, a substância lacaniana e o corpo incorpóreo

Autores

Palavras-chave:

Psicanálise. Gozo. Corpo. Substância gozante.

Resumo

A partir da pergunta sobre o gozo, esse artigo tenciona elaborar um percurso de estudo para compreender o referido conceito no ensino lacaniano, mais propriamente em dois momentos de sua construção, a saber: o ano letivo de 1966-1967 e o ano letivo de 1972-1973. Com essa proposta em mente, o objetivo deste trabalho é apreender o conceito de gozo em sua relação íntima com as noções de substância e de corpo incorpóreo. Além disso, percorrer brevemente uma tentativa de entendimento acerca do gozo do Outro e do gozo fálico. Ao final, pode-se afirmar que o conceito de gozo não pode ser reduzido à pulsão freudiana, possui características tais quais a ousia aristotélica, pode ser lido a partir da luta do mestre e escravo hegeliana, pode ser vinculado à ideia do gozo de Deus e sua substância se distingue das substâncias cartesianas – coisa pensante, coisa extensa e coisa divina.

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Biografia do Autor

Allan Martins Mohr, FAE Centro Universitário Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Psicólogo e mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Atualmente é psicólogo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Câmpus Curitiba e professor do curso de Psicologia da FAE Centro Universitário.

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Publicado

31-07-2021

Como Citar

Mohr, A. M. (2021). O gozo, a substância lacaniana e o corpo incorpóreo. Analytica: Revista De Psicanálise, 10(18), 1–16. Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4049