O sujeito do espetáculo: lei e subjetividade na Era da Imagem
DOI:
https://doi.org/10.69751/arp.v13i25.5085Resumo
Tomando como base o conceito de espetáculo em Guy Debord, complementado por acréscimos e críticas de autores e autoras posteriores que estudaram as transformações tecnológicas, sociais e semióticas dos últimos anos, introduziremos a noção de Era da Imagem para descrever o tempo histórico atual, no qual a imagem se torna não só meio hegemônico de comunicação, mas também aparece como nosso horizonte de sentido último e como garantia de nossa existência social. Essa ideia nos permitirá propor uma leitura da subjetividade atual por um viés psicanalítico que seguirá por dois eixos: primeiramente esboçando uma teoria da imagem como sistema espetacular, isto é, um ensaio sobre a estrutura simbólica das mídias como formadora da realidade e da subjetividade contemporâneas; e, em segundo lugar, uma tentativa de entender quais imperativos ideológicos guiam essa estrutura, a saber, o imperativo de gozo imaginário e de aparecer na cena pública.