Oficinas terapêuticas com mulheres vítimas de violência sexual: Atendimento a refugiadas africanas

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DOI:

https://doi.org/10.69751/arp.v13i26.5390

Resumo

Este relato de experiência diz respeito à realização de oficinas terapêuticas com mulheres africanas refugiadas, vítimas de abuso sexual. As oficinas foram planejadas e conduzidas com base na Teoria Psicanalítica e combinaram três dimensões terapêuticas: a discursiva, a narrativa e a corporal. Nas práticas discursivas, de relatos pessoais, observou-se a relevância do testemunho para tirar as dores da invisibilidade. A partir de ferramentas narrativas foram oferecidos recursos simbólicos para a elaboração dos traumas. E com a utilização da dança buscou-se uma integração do que não pode ser atingido por palavras. A experiência das africanas com o próprio corpo revelou aspectos protetores da subjetividade diante da violência sexual. Tais constatações sugerem um caminho valioso no atendimento a mulheres brasileiras.

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Biografia do Autor

Érica Toledo Corrêa, Universidade Federal de Minas Gerais

Psicanalista e mestra em Promoção da Saúde e Prevenção da Violência pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. 

Fábio Rodrigues Belo, Universidade Federal de Minas Gerais

Psicanalista e doutor em Estudos Literários pela Faculdade de Letras da UFMG – Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. 

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Publicado

27-03-2025

Como Citar

Corrêa, Érica T., & Belo, F. R. (2025). Oficinas terapêuticas com mulheres vítimas de violência sexual: Atendimento a refugiadas africanas. Analytica: Revista De Psicanálise, 13(26). https://doi.org/10.69751/arp.v13i26.5390