A unilateralidade da razão na Ciência moderna: construção histórica e contrapontos a partir do viés junguiano
DOI:
https://doi.org/10.69751/arp.v13i25.5670Resumo
O presente artigo teórico busca compreender de forma crítica e propositiva, sob a perspectiva do autor Carl Gustav Jung, a aqui considerada limitante unilateralidade da razão e do materialismo que se apresentam no âmbito das Ciências contemporâneas, abordando as implicações desses vieses no campo da Psicologia e suas diversas correntes. Para tal, no primeiro momento, buscou-se apresentar brevemente a história da Ciência e da criação da Psicologia; enquanto no segundo traz-se a esse contexto as perspectivas junguianas a respeito do tema, visando apresentar o pensamento do autor, bem como tecer críticas a esse modelo. Não somente, apresenta-se uma alternativa ao pensamento unilateral por meio dos conceitos de símbolo e função transcendente, referindo-se que esse ponto de vista pode servir como alternativa possível aos excessos da razão. Por fim, conclui-se que, muito embora a racionalidade tenha conquistado espaços na Ciência, é sempre importante manter sob consideração alternativas aos modelos vigentes, especialmente quando estes tentam estabelecer-se como modelos únicos, excluindo os demais saberes.