A histeria conversiva do capitalismo

Autores

  • Fernando Fagundes Ribeiro Universidade Federal Fluminense UFF

Palavras-chave:

sintoma, capitalismo, fetichismo

Resumo

Em seu texto sobre como "Marx inventou o sintoma?", Zizek desenvolve este comentário na chave hegeliana da "lógica da exceção", retomada por Marx em sua análise do proletariado como sintoma do capitalismo. Num primeiro momento, ele desbarata o pretenso universalismo burguês (ideológico) da liberdade e da troca justa entre equivalentes, esse ideal do mercado. Depois, ele especifica mais o ponto de vista de Lacan sobre a análise "sintomal" marxista, que assimila o fetichismo da mercadoria nos tempos modernos à condição de sintoma conversivo resultante do deslocamento das relações fetichizadas entre pessoas nas sociedades feudais pré-modernas. 

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Biografia do Autor

Fernando Fagundes Ribeiro, Universidade Federal Fluminense UFF

Professor de Teoria do Conhecimento e Filosofia Política do departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense. 

Publicado

29-05-2021

Como Citar

Ribeiro, F. F. (2021). A histeria conversiva do capitalismo. Analytica: Revista De Psicanálise, 5(8). Recuperado de http://seer.ufsj.edu.br/analytica/article/view/1216