Autismo e alienação

Autores

  • Marina Bezerra Werneck
  • Ariana Lucero UFES
  • Ângela Maria Resende Vorcaro PUCSP

DOI:

https://doi.org/10.69751/arp.v12i22.5179

Resumo

Este trabalho tem como objetivo trazer considerações acerca da posição subjetiva do autismo frente à alienação. As operações topológicas de alienação e separação desenvolvidas por Jacques Lacan no Seminário 11 são frequentemente retomadas por autores relevantes ao campo da psicanálise para pensar o diagnóstico diferencial e direções de tratamento em relação às psicopatologias infantis. Nesse contexto, localizamos na bibliografia acerca da clínica do autismo uma frequente associação por parte de alguns autores entre a posição autística e a inscrição da alienação. Dessa forma, propomos rever, à luz dos trabalhos de Marie-Christine Laznik, a articulação da alienação aos registros imaginário, simbólico e real, a partir de diferentes momentos da obra lacaniana que se encontram no ponto em que o campo do sujeito se conjuga à dimensão da pulsão, sempre por meio da alteridade. Ao final, mostraremos como a alienação à imagem, ao significante e ao furo é essencial a toda e qualquer constituição subjetiva.

Palavras-chave: Alienação. Separação. Pulsão. Autismo. Psicopatologia da infância.

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Publicado

18-09-2023

Como Citar

Werneck, M. B., Lucero, A., & Vorcaro, Ângela M. R. (2023). Autismo e alienação. Analytica: Revista De Psicanálise, 12(22). https://doi.org/10.69751/arp.v12i22.5179