Confluências entre destruição e devir: o (re)fundir-se no mar semiótico de Sabina Spielrein

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DOI:

https://doi.org/10.69751/arp.v13i25.5366

Resumo

O presente trabalho propõe uma abordagem interdisciplinar, explorando a teoria de Sabina Spielrein (1885-1942) apresentada em “A Destruição como Origem do Devir” (1912), a prosa de Sylvia Plath (1932-1963) e os versos de Emily Dickinson (1830-1886). O foco está na marca distintiva do feminino que permeia essas obras, sendo analisado à luz dos conceitos de destruição e devir propostos por Sabina Spielrein; além disso, incorporamos o Método Biografemático, de Roland Barthes (1915-1980), como uma ferramenta para contar sobre essas vidas, aprofundando a compreensão das narrativas pessoais presentes nas obras e do nosso encontro com elas. Essa abordagem biográfica amplia a interpretação das experiências individuais das autoras, acolhendo elementos da ficção. Nosso artigo tenta trazer as confluências entre a Psicanálise de Spielrein, a expressão literária de Plath e de Dickinson, destacando como essas autoras abordam a destruição como um catalisador para a evolução e a criação. Em síntese, destaca-se a importância de uma leitura crítica que transcenda as fronteiras disciplinares, revelando a interseção única entre a Psicanálise, a Literatura e a poesia feminina como produções de mulheres.

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Biografia do Autor

Mariana Guth, Universidade do Vale do Taquari

Bacharela em Psicologia pela Universidade do Vale do Taquari - Univates

Erica Franceschini , Universidade do Vale do Taquari

Psicóloga. Doutora em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil), com publicação de artigos e capítulos de livros na área. Especialista em Metodologia de Trabalho com Famílias, com Formação em Terapia do Esquema pela Wainer.

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Publicado

28-02-2025

Como Citar

Guth, M., & Franceschini , E. (2025). Confluências entre destruição e devir: o (re)fundir-se no mar semiótico de Sabina Spielrein. Analytica: Revista De Psicanálise, 13(25). https://doi.org/10.69751/arp.v13i25.5366