A magia empalidecida e a fal(h)a que insiste: tramas da linguagem e restos do Real na psicanálise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.69751/arp.v14i28.5478

Resumo

O presente trabalho, oriundo de uma pesquisa teórica em psicanálise, pretende interrogar o poder da fala, dando destaque a alguns conceitos que se articulam no campo da linguagem. O lugar privilegiado da fala, em psicanálise, tem seu início com Sigmund Freud, na clínica com as histéricas, que, sustentado pela transferência, privilegiava escutá-las, dando início ao método da cura pela associação livre. Adiante, este estudo resgata a dimensão simbólica da palavra, com base no método de análise estrutural linguístico e no conceito de eficácia simbólica de Claude Lévi-Strauss. Para tal elaboração, situa-se o fundamento do retorno a Freud instituído por Jacques Lacan. Desse desdobramento teórico, este artigo estabelece que a linguagem, ao proferir algo do não sentido, manifesta em si o registro do Real e denuncia uma parte da verdade do sujeito que escapa à ordem simbólica. Portanto, o poder da fala estaria entre a magia empalidecida da linguagem e a fal(h)a que insiste e nos leva ao estatuto do Real.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carolina Dal col Vianna, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Especialista em psicanálise: clínica com crianças e adolescentes pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Minas Gerais, Brasil). Graduada em psicologia pela Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. 

Claudia Aparecida de Oliveira Leite, Universidade Estadual de Campinas

Doutora em linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mestra em linguística pela Unicamp. Docente do curso de psicologia da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG (Minas Gerais, Brasil). 

Downloads

Publicado

21-10-2025

Como Citar

Vianna, C. D. col, & Leite, C. A. de O. (2025). A magia empalidecida e a fal(h)a que insiste: tramas da linguagem e restos do Real na psicanálise. Analytica: Revista De Psicanálise, 14(28). https://doi.org/10.69751/arp.v14i28.5478