Psicanálise, o Pulsional e a Coletividade: A Escuta da História Brasileira Projetada por Bacurau
DOI:
https://doi.org/10.69751/arp.v13i24.4339Palavras-chave:
psicanálise, cinema, pulsões, coletividade, diferençaResumo
Este artigo tem como objetivo materializar uma pesquisa em psicanálise extramuros sobre a obra cinematográfica Bacurau (2019). Escutou-se esse filme como um caso clínico, considerando-o uma potente produção artística passível de interpretações fundadas nos conceitos de uma psicanálise clínica, política e social. A partir disso, vislumbrou-se desdobrar as mensagens transmitidas pelo enredo de Bacurau para promover diálogos teóricos sobre as possibilidades de vida no coletivo, os elementos violentos próprios dos processos de colonização no Brasil e o respeito às alteridades. As transferências dos autores com essa expressão artística mobilizaram outros e novos sentidos sobre as temáticas exploradas. Por isso, articula-se como escutar Bacurau e seus paralelos com a história brasileira podem produzir saberes socialmente significativos para a invenção de mundos fundados no respeito às diferenças.