Há um problema com a teoria dos atos de fala de Austin?

Auteurs-es

  • Adriano Nunes de Freitas
  • Frank Thomas Sautter

Résumé

Resumo: Em nosso dia-a-dia, proferimos algumas sentenças como as seguintes: “Feche a porta”, “Tomarei café às sete horas da manhã”, “Você já fez sua lição de casa?”, “Que belo dia!”, entre outras. Nem sempre é fácil descobrir qual é o propósito da pessoa que profere uma dessas sentenças. Por exemplo, alguém pode dizer que tomará café às sete horas da manhã com a intenção de informar que acordará cedo ou então para mandar sua empregada preparar o café mais cedo. Uma mãe pode perguntar ao seu filho se ele já fez a lição de casa com a intenção de lhe dar uma ordem. Esses são alguns dos fatores que dificultam o trabalho daqueles que pretendem fazer uma classificação dos atos de fala nos quais essas sentenças são usadas. O filósofo John Austin (1911- 1960) foi um dos estudiosos que propôs uma classificação dos atos de fala nos quais usamos algumas das sentenças acima. Nesse trabalho, apresento brevemente a proposta de Austin e algumas das críticas que ela recebeu.

Palavras-chave: Constatativos; John Austin; Performativos.

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Publié-e

2017-08-07

Comment citer

Nunes de Freitas, A., & Thomas Sautter, F. (2017). Há um problema com a teoria dos atos de fala de Austin?. Revista Estudos Filosóficos UFSJ, (2). Consulté à l’adresse http://seer.ufsj.edu.br/estudosfilosoficos/article/view/2397

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