Rastreamento do câncer do colo do útero na região ampliada oeste de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v6i2.1075Palavras-chave:
Neoplasias do colo do útero, Sistemas de informação em saúde, Teste de papanicolauResumo
Objetivo: analisar os indicadores do rastreamento do câncer do colo do útero na Região Ampliada Oeste de Minas Gerais, no período de 2007 a 2013. Método: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com análise ecológica. Utilizou-se dados disponíveis no Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero de 54 municípios. A população elegível foram mulheres, usuárias do Sistema Único de Saúde, com idade entre 25 e 64 anos, que realizaram o exame Papanicolaou. A tabulação e a análise descritiva dos dados foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences 20.0. Aprovado no comitê de ética pelo parecer número 718.783. Resultados: a cobertura de exames variou de 61,0% a 74,0%. A maioria tinha entre 35 e 54 anos. Foram consideradas insatisfatórias 0,86% das lâminas analisadas. O epitélio escamoso foi o mais evidenciado (99,1%) nas amostras. Observou-se a presença de inflamação em 41,9% dos exames. Prevalência de células atípicas escamosas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásico, e as lesões intraepiteliais de baixo grau. Algumas variáveis apresentaram incompletude. Conclusão: a cobertura de exames Papanicolaou encontra-se baixa na região e a qualidade da informação insuficiente para monitorar a situação do câncer do colo do útero, pressupondo-se fragilidades na organização dos serviços.
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Copyright (c) 2016 Josenira Freitas Rodrigues, Beatriz Amaral Moreira, Tamara Gabriela Silva Alves, Eliete Albano de Azevedo Guimarães
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