Caracterização do perfil das crianças egressas de unidade neonatal com condição crônica
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.802Palavras-chave:
Recém-nascido, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, Doença Crônica, Crianças com Deficiência, Enfermagem Pediátrica.Resumo
O objetivo do estudo foi identificar e caracterizar as crianças com condição crônica egressas de unidade neonatal. Foi realizado estudo descritivo e transversal por busca nos prontuários das crianças egressas das unidades de cuidado ao neonato de alto risco de um hospital de grande porte de Minas Gerais entre 01/02/2010 e 31/01/2011. Foram incluídas crianças que apresentavam, no momento da alta, diagnósticos ou necessidades de cuidado relacionados à condição crônica. Identificaram-se 138 crianças, sendo 73,7% nasceram prematuras e 67,9% com baixo peso. Das 111 que tiveram alta para o domicílio, 64,9% tinham dependência de medicamentos, 59,5% apresentavam necessidade de acompanhamento do desenvolvimento diferenciado em relação às crianças da idade e 8,1% tinham dependência de tecnologia. A prematuridade, o baixo peso e as complicações associadas tem sido determinantes da internação em unidade neonatal e da condição de saúde no momento da alta. As crianças egressas com condição crônica requerem maior frequência e complexidade de cuidados nos serviços de saúde e no domicilio, o que deve ser considerado no planejamento da assistência à saúde e na elaboração de políticas públicas.
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Copyright (c) 2014 Tatiana Silva Tavares, Elysângela Dittz Duarte, Bárbara Christina Noelly e Silva, Clarissa Moura de Paula, Marcela Pacífico Mendes Queiroz, Roseni Rosângela de Sena
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