Pais de bebês malformados: um enfoque vivencial
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.408Palavras-chave:
Anormalidades congênitas, percepção, Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde.Resumo
Este trabalho objetiva compreender a vivência dos pais diante do nascimento de um filho com malformação congênita. Trata-se de pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica. Os dados foram coletados em um Hospital Público do município de Belo Horizonte – Mg. Utilizou-se a entrevista aberta guiada pela questão norteadora: o que significa para você ter um filho portador de malformação congênita? Os discursos dos sujeitos foram analisados segundo a análise ideográfica compreensiva de Martins e Bicudo. A análise revelou a experiência dos pais a partir de três momentos: Deparar-se com um filho malformado - mostrou a vivência inicial dos pais ao se depararem com um filho malformado, em discrepância com o filho saudável imaginado durante a gestação; Convivendo com a malformação - Após iniciarem seu contato com o bebê os pais demonstram seu esforço para conviver com a malformação, de diferentes modos.; Lidando com a realidade - ao relatarem suas vivências e experiências, os pais evidenciaram modos específicos de lidar com a realidade. O estudo evidenciou a importância da atuação de uma equipe multiprofissional que discuta o diagnóstico, propedêutica e prognóstico do bebê, além as particularidades dos pais e as dificuldades vivenciadas no encontro com os mesmos, preparando-os adequadamente para a alta hospitalar.
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Copyright (c) 2013 Liliane de lourdes teixeira silva Silva, Anézia Moreira Faria Madeira, Camila Guimarães Oliveira, Silvia Coutinho Souza Lima, Thais Maria Freitas Campos
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