Reinternações não planejadas após cirurgias em um hospital do norte do Brasil: coorte prospectiva
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v12i0.4470Palavras-chave:
Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Readmissão do Paciente, Infecção Hospitalar, Estudos LongitudinaisResumo
Objetivo: analisar as reinternações não planejadas após procedimentos cirúrgicos e seus fatores de risco em um hospital de grande porte no Norte do Brasil. Método: coorte prospectiva, com dados coletados de prontuários e à cabeceira do leito. Foram realizadas análises descritivas, análise bivariada e múltipla por meio da regressão de Poisson no Stata® v.16.0. Resultados: do total de 486 pacientes, 1,47% reinternaram. A incidência de reinternação foi 68 a cada 1.000 procedimentos (IC95%: 47,10; 93,85). Na análise ajustada apresentaram-se como fatores de risco não ser branco (RR: 2,06; IC95% 1,13; 3,75), usar implante na cirurgia (RR: 2,00; IC95%: 1,05; 3,81) e procedimentos das especialidades urologia/renal (RR: 3,17; IC95%:1,59-6,31) e ginecologia (RR: 2,18; IC95%:1,06-4,49). Conclusão: a incidência de reinternação nesta região é maior do que outras regiões. Características demográficas e tipo de procedimento cirúrgico foram fatores de risco para o desfecho.