Reabilitação e retorno ao trabalho após queimaduras ocupacionais

Autores

  • Virgínia Da Cunha Schiavon Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)
  • Caroline Lemos Martins Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas
  • Liliana Antoniolli Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)
  • Tainã Eslabão Bartel Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)
  • Isabel Cristina Saboia-Sturbelle Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas
  • Roxana Isabel Cardozo-Gonzales Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas
  • Maria Eclena Echevarría-Guanilo Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.495

Palavras-chave:

Queimaduras, Acidentes de trabalho, Reabilitação

Resumo

Objetivou-se conhecer os aspectos que favorecem ou dificultam a reabilitação e o retorno ao trabalho de indivíduos que sofreram acidente laboral por queimaduras. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, exploratório e descritivo com dois adultos internados em um Centro de Referência em Assistência a Queimados do Sul do Brasil. A coleta dos dados foi realizada em outubro de 2012, por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados conforme análise de conteúdo, e elencou-se duas categorias: a) queimadura: obstáculos para o retorno à vida laboral e, b) a vida após a queimadura: retomando processos interrompidos. Os participantes após as queimaduras passaram por mudanças físicas, estéticas e emocionais, e estas podem ter impactado negativo no retorno ao trabalho e na rotina de vida. O apoio de familiares e amigos, motivação, vontade de vencer e desejo de voltar ao trabalho foram apontados como aspectos facilitadores para o retorno ao trabalho após acidente por queimadura. Concluiu-se que é importante que os profissionais de enfermagem invistam em ações que contribuam na reabilitação física, estética e emocional dos trabalhadores que sofreram queimaduras ocupacionais. 

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Biografia do Autor

Virgínia Da Cunha Schiavon, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)

Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas

Caroline Lemos Martins, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas

Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas

Liliana Antoniolli, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)

Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Rio Grande do Sul (UFRGS)

Tainã Eslabão Bartel, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)

Acadêmico do 10 semestre de Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)

Isabel Cristina Saboia-Sturbelle, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas

Acadêmico do 10 semestre de Graduação da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel)

Roxana Isabel Cardozo-Gonzales, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas

Possui mestrado em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (2005). Atualmente é Professora da Universidade Federal de Pelotas na Faculdade de Enfermagem, atuando na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e pesquisadora no GEOTB - REDE-TB - Escola de Enfermagem Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação dos serviços e programas de saúde e avaliação da tuberculose na atenção básica de saúde.

Maria Eclena Echevarría-Guanilo, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (2002), mestrado em Enfermagem Fundamental pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (2005), doutorado em Programa de Doutoramento em Enfermagem EE/EERP pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (2009) e Especialista em Queimaduras pela UNIFESP. Membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ). Atualmente é Professor Adjunto II da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas (FEn-UFPel) e Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da FEn-UFPel. Pesquisador colaborador do Grupo de Investigação em Reabilitação e Qualidade de Vida (GIRQ) da EERP-USP e do Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Estresse EERP-USP. Coordenadora do Grupo de Extensão e Pesquisa em Queimaduras (GEPQ) e Qualidade de Vida da FEn-UFPel e Vice Líder do Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces (NUCCRIN). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Fundamental e Cirúrgica e em avaliação de aspectos que influenciam na qualidade de vida relaciona à saúde e aspectos emocionais, como, ansiedade, dor, depressão, autoestima e impacto do evento em vítimas de queimaduras.

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Publicado

30-06-2014

Como Citar

Schiavon, V. D. C., Martins, C. L., Antoniolli, L., Bartel, T. E., Saboia-Sturbelle, I. C., Cardozo-Gonzales, R. I., & Echevarría-Guanilo, M. E. (2014). Reabilitação e retorno ao trabalho após queimaduras ocupacionais. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro. https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.495

Edição

Seção

Artigos Originais