Comunicação de notícias difíceis: percepção de médicos que atuam em oncologia
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v8i0.2482Palavras-chave:
Comunicação, Relações médico-paciente, Educação Médica, Ética.Resumo
Objetivo: conhecer a prática de médicos que atuam em oncologia na comunicação de notícias difíceis, identificando estratégias e dificuldades em realizá-la. Método: qualitativo descritivo, realizada com quinze médicos que atuam em oncologia. Os dados foram coletados por meio de entrevista com roteiro semiestruturado elaborado pelos autores. Resultados: notou-se que, paradoxalmente ao contexto da humanização na atenção à saúde, o processo de ensino e aprendizagem tem desprezado pilares da atenção humanizada. Notou-se a insipiência do conhecimento sobre comunicação de notícias difíceis juntamente com a carência de disciplinas que abordam o tema durante a graduação médica. Conclusão: para o enfrentamento de situações adversas como a comunicação de notícias difíceis não existe uma capacitação apta a resolver totalmente os sentimentos negativos envolvidos nesse processo. Reafirma-se a necessidade da implantação de estratégias educacionais que caminhem em direção a uma formação médica sincronizada com o processo de humanização da assistência à saúde e com os fatores psicossociais que envolvem o tema da morteDownloads
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Publicado
05-06-2018
Como Citar
Silva, A. E., Sousa, P. A., & Ribeiro, R. F. (2018). Comunicação de notícias difíceis: percepção de médicos que atuam em oncologia. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro, 8. https://doi.org/10.19175/recom.v8i0.2482
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
Copyright (c) 2018 Alexandre Ernesto Silva, Paulo Alves Sousa, Renato Ferreira Ribeiro
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