Análise dos óbitos entre pacientes críticos: comparação da mortalidade estimada pelo saps-3 e mortalidade observada
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v12i0.4719Palavras-chave:
Indicadores de Morbimortalidade, Mortalidade Hospitalar, Unidades de Terapia Intensiva, EnfermagemResumo
Objetivo: comparar a mortalidade estimada pelo SAPS-3 com a mortalidade observada entre os pacientes críticos admitidos em uma Unidade de Terapia Intensiva e identificar os fatores associados ao óbito. Métodos: estudo longitudinal realizado com dados secundários de 400 pacientes críticos. Realizou-se a comparação da mortalidade estimada e observada, e os fatores associados ao óbito. Resultados: houve predomínio de pacientes idosos (média de 65,5 anos) do sexo masculino (50,5%), com internação financiada pelo Sistema Único de Saúde (78,0%). Os pacientes que apresentaram maior pontuação no escore de gravidade e maior mortalidade estimada foram os que evoluíram a óbito (p<0,001). O óbito esteve associado às internações por doenças infecciosas e parasitárias (p<0,001), enquanto a maior parte dos pacientes internados por causas externas receberam alta (p<0,001). Conclusão: os pacientes com maior gravidade pelo SAPS-3 foram os que evoluíram a óbito, predominando o desfecho negativo entre os internados por doenças infecciosas e parasitárias.