A téchne aristotélica e sua implicação para  a enfermagem

Gilberto de Lima Guimarães; Vania Regina Goveia; Isabel Yovana Quispe Mendoza; Allana dos Reis Corrêa; Mariana Oliveira Guimarães; Silmar Maria Silva

doi:10.19175/recom.v13i1.4741

Autores

Gilberto de Lima Guimarães Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0001-6027-372X
Vania Regina Goveia Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0003-2967-1783
Isabel Yovana Quispe Mendoza Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-7063-8611
Allana dos Reis Corrêa Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0003-2208-958X
Mariana Oliveira Guimarães Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-4934-1055
Silmar Maria Silva Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais https://orcid.org/0000-0002-8322-3917

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v13i1.4741

Palavras-chave:

Enfermagem, Cuidado de Enfermagem, Filosofia, Conhecimento, Arte

Resumo

Objetivo: Analisar a téchne aristotélica e sua implicação para o cuidado de enfermagem. Metodologia: Texto reflexivo regido pela questão: como a filosofia aristotélica pode implicar o cuidado de enfermagem? Para resposta estabelecem-se os principais elementos que fundam a filosofia de Aristóteles no livro II da Física e na obra Metafísica; e as noções que essa filosofia projeta sobre a ciência e a arte da enfermagem. Resultados: A arte da profissão se manifesta na prática assistencial, na pesquisa e no ensino pelo cuidado de enfermagem. Conclusão: O cuidado de enfermagem é conjugação entre o saber-pensar, saber-fazer e o saber-conviver expresso na téchne da profissão; engloba habilidades manuais, capacidade de inovação, agir humano perante o paciente, organização, gerenciamento de pessoas e unidades; ele medeia o encontro científico e dialógico, marcado pelo senso estético, com o paciente. No sistema aristotélico, epistéme, práxis e a poiésis estão em relação indissolúvel.