Síndrome metabólica em pacientes com esquizofrenia refratária: características sociodemográficas, clínicas e comportamentais
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.1179Keywords:
Perfil de saúde, Características da população, Esquizofrenia, Clozapina, Síndrome X Metabólica.Abstract
a esquizofrenia é denominada refratária quando os pacientes não apresentam melhora dos principais sintomas mesmo após o tratamento com dois antipsicóticos de classes diferentes, em doses adequadas e regulares. Em comparação com a população geral pessoas com esquizofrenia apresentam um risco aumentado para alterações metabólicas. O presente artigo foi elaborado com o objetivo de caracterizar os pacientes que possuem diagnóstico de esquizofrenia refratária que fazem uso do antipsicótico atípico clozapina e que apresentam ou não a síndrome metabólica residentes na Região Ampliada Oeste de Minas Gerais. Trata-se de um estudo epidemiológico e transversal. A amostra foi composta por 72 pacientes pertencentes à região Ampliada Oeste de Minas Gerais. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, antropométricos e bioquímicos. Realizou-se análise descritiva dos dados. Observou-se que a presença de síndrome metabólica em mulheres (58,8%) foi superior aos homens (41,2%). Os pacientes apresentaram percentuais mais elevados de alterações nos componentes da síndrome, principalmente glicemia e triglicérides. 65% dos pacientes fazem uso de quatro ou mais medicamentos e 47,1% dos indivíduos apresentaram sobrepeso e 38,2% obesidade. Sugere-se a construção de estratégias de prevenção primária das alterações metabólicas, bem como a monitoração continuada de suas questões clínicas, principalmente em relação aos componentes da síndrome.
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