Distribuição espacial dos casos de transtornos mentais em Minas Gerais, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.333Palavras-chave:
Epidemiologia, Distribuição Espacial da População, Saúde Mental.Resumo
O artigo visa descrever a distribuição espacial dos casos de Transtornos Mentais atendidos pelo Centro de Atenção Psicossocial de Alfenas-MG. Estudo seccional, caracterizado por levantamento dos dados de prontuários entre março e agosto de 2010, e análise espacial, para estimar a densidade de casos pela área urbana. Observou-se que a maioria dos usuários teve atendimento não-intensivo; idade entre 30 e 39 anos; sexo feminino; acolhimento no ano de 2009; frequência ao serviço de 2 a 4 anos; e transtornos categorizados como Psicoses. Destacou-se uma distribuição espacial de casos menor nos extremos das regiões sul e noroeste; e evidente aglomeração na região centro-oeste da área urbana. Curiosamente, os bairros com maior densidade de usuários coincidiram com as áreas adstritas da Estratégia de Saúde da Família; e os serviços de saúde mental do Município não estão dispostos em locais com concentrações expressivas de casos. Conclui-se que as residências dos usuários apresentaram distribuição espacial heterogênea pelo município, com maior densidade de casos no bairro Aparecida. É provável que essas características estejam associadas às desigualdades socioeconômicas do território e também às diferenças na detecção/encaminhamento de casos entre as áreas cobertas e as não assistidas pela Estratégia Saúde da Família.
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