Pedaço arrancado de mim: mulheres com alopecia por quimioterapia antineoplásica
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v13i1.4600Palavras-chave:
Alopecia, Neoplasias, Oncologia, Saúde da MulherResumo
Objetivo: Conhecer as percepções de mulheres sobre a autoimagem alterada após alopecia por quimioterapia antineoplásica. Método: Estudo descritivo, qualitativo, realizado em um hospital oncológico no Pará. Participaram 30 mulheres com alopecia por quimioterapia antineoplásica. Os dados foram produzidos no período de julho a agosto de 2021, por meio de entrevistas semiestruturadas. Analisaram-se os dados sob os preceitos da Análise de conteúdo associada com o software IRAMUTEQ. Resultados: Identificaram-se 17 mulheres com idade entre 44 e 56 anos( 56,66%), com parceiro fixo (66,66%); católica (89,99%); com renda damiliar menor que um e até dois salários mínimos (63,33%). Dentre as cinco classes geradas pelo IRAMUTEQ, duas serão analisadas neste artigo: a percepção da mulher sobre a perda do cabelo e o cabelo como significado de feminilidade. Conclusão: As mulheres com autoimagens alteradas após a alopecia são protagonistas de enfrentamentos físicos e psicológicos que pode impactar negativamente as percepções sobre a aparência.