Mães em cárcere: percepções sobre a vivência da maternidade em privação de liberdade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19175/recom.v13i0.4802

Palavras-chave:

Relações Mãe-Filho, Prisões, Assistência Integral à Saúde, Saúde da Mulher

Resumo

Objetivo: analisar as percepções de mães encarceradas sobre a vivência da maternidade em privação de liberdade. Método: pesquisa exploratória, transversal, qualitativa, desenvolvida com 19 mulheres de uma penitenciária feminina da região Nordeste do Brasil. Utilizou-se como referencial teórico a Teoria do Apego de John Bowlby. A obtenção dos dados ocorreu por meio de questionário sociodemográfico e entrevista semiestruturada; posteriormente, os dados foram submetidos a análise de conteúdo de Bardin. Resultados: as entrevistadas são, na maioria, mulheres entre 23 a 28 anos, solteiras, com média de 2 filhos e com histórico de uso de álcool e/ou outras drogas, presas por tráfico de drogas. Duas categorias foram estabelecidas: O Significado da Maternidade e Vivência da Maternidade em Privação de Liberdade. Conclusão:  observou-se o sofrimento do binômio com a separação parental, ocasionando prejuízos para o crescimento e desenvolvimento das crianças. As mães encarceradas estão expostas ao ambiente insalubre e desumanizado, o que acarreta sofrimento psíquico.

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Biografia do Autor

Herika do Nascimento Lima, Universidade Federal de Alagoas

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem - PPGENF- UFAL, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, BR. herikalima00@gmail.com

Keila Cristina Pereira do Nascimento Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

Enfermeira. Doutora em Serviço Social pelo Programa de Pós Graduação em Serviço Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, BR.

Camila Aparecida de Oliveira Alves, Universidade Federal de Alagoas

Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem - PPGENF- UFAL, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, BR.

Letycia Beatriz Souza de Lira, Secretaria Municipal de Saúde de Maceió

Enfermeira. Especialista em Saúde da Família pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP. Técnica da Coordenação Geral de atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió, AL, BR.

Laís de Miranda Crispim Costa, Universidade Federal de Alagoas

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pelo Programa de Pós Graduação e Pesquisa da Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Adjunta da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, BR.

Célia Alves Rozendo, Universidade Federal de Alagoas

Enfermeira. PhD em Ciências da Saúde pela University of Alberta, UALBERTA, Canadá. Professora titular da Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, BR.

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Publicado

24-11-2023

Como Citar

Lima, H. do N., Pereira do Nascimento Oliveira, K. C., de Oliveira Alves, C. A., Souza de Lira, L. B., Crispim Costa, L. de M., & Rozendo, C. A. (2023). Mães em cárcere: percepções sobre a vivência da maternidade em privação de liberdade. Revista De Enfermagem Do Centro-Oeste Mineiro, 13. https://doi.org/10.19175/recom.v13i0.4802

Edição

Seção

Artigos Originais