Vivência de mães no cuidado alimentar do filho com gastrosquise à luz de Ramona Mercer
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v13i0.4793Palavras-chave:
Gastrosquise, Crianças, Unidades de terapia intensiva, Mães, AlimentaçãoResumo
Objetivo: compreender a vivência materna no cuidado alimentar do filho com gastrosquise e discutir a assistência do enfermeiro a essas mães segundo as concepções de Ramona Mercer sobre o papel maternal. Métodos: estudo qualitativo realizado em duas unidades de terapia intensiva (neonatal e cirúrgica) de uma instituição federal no Rio de Janeiro. Foram entrevistadas 11 mães de recém-nascidos com gastrosquise que se alimentavam por via oral e sonda. Os dados foram analisados e interpretados à luz de Bardin e Ramona Mercer. Resultados: as falas evidenciaram dificuldades na construção da identidade materna, visto que alimentar o filho com gastrosquise é desafiador devido à instabilidade clínica, porém, o apoio da enfermagem mostrou-se fundamental nesse processo. Conclusão: dar voz e incluir as mães no cuidado faz com que elas se sintam seguras na criação do vínculo mãe-filho e estabeleçam estratégias para o desenvolvimento do papel materno, mesmo diante dos obstáculos impostos pela malformação.